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O que a Doutrina Espírita orienta a respeito de Sexo e Namoro?!



A palavra namoro perdeu o sentido inicial de despertar amor, de criar situações para o conhecimento entre os parceiros. 

Namorar era envolver-se com o outro no sentido de perceber as afinidades ou as incompatibilidades entre o casal. Hoje, isto parece remoto e ridículo. Não se namora mais, “fica-se”, atitude muitas vezes traduzida na primitiva expressão “catar”. Esta última dá a nítida impressão de que a menina foi “catada”. 

Com o espiritismo, sabemos que estamos na Terra para o progresso espiritual. Todas as oportunidades da vida material devem ser, pois, consciencialmente transformadas em degraus evolutivos. Assim, nossa vida afetiva, especialmente, é ponto crucial para esse objetivo. 

A monogamia desperta no casal o estímulo para a construção da vida a dois e, ao longo dos tempos, superando as crises, as diferenças individuais, vai harmonizando-se, construindo um amor sereno e profundo que traz a felicidade pelo amadurecimento espiritual. 

O ato de “ficar”, que vai do simples beijo à relação sexual, nada mais é do que a banalização do desrespeito ao ser humano, que é usado e jogado fora como algo descartável, facilmente substituível. Troca-se de parceiro como quem troca de roupa, sem se deter sequer no tipo de sentimento que se provocou no outro. E nem em si mesmo... 

Os jovens não dão tempo para o jogo da conquista, para o despertar dos sentimentos antigos que vêm do passado remoto, de outras encarnações, quando se prometeram um ao outro. E depois choram por não encontrar um parceiro digno do seu amor... O “ficar” não apenas desestimula um relacionamento profundo como alimenta a infidelidade, que aumenta suas estatísticas nos casamentos. 

O jovem e o namoro: 

Muitas jovens se vangloriam de “ter ficado” com quatro ou cinco parceiros numa só noite! Não têm nenhuma idéia da necessidade de preservação de sua própria integridade moral, física e espiritual. 

Uma vez perguntaram a Chico Xavier o que ele achava do amor livre:
E ele surpreendeu a todos ao responder que era a favor. 

- “O amor deve ser livre, porém o sexo não”, complementou. 

E ensina-nos Emmannuel: 
- Sexo, só com a responsabilidade do lar constituído. 

Eis que o amor é muito mais que sexo. E sexo não se limita ao prazer periférico a que as criaturas o estão reduzindo. 

Sexo é transfusão não só de hormônios, mas de energia criadora, não apenas a que gera os descendentes, mas que cria laços energéticos entre os parceiros, ligando-os entre si. 

O sexo também cria obras científicas e artísticas, cria o bem e o belo, quando é submetido ao amor, sua fonte beneficiadora. 

Sexo com amor e responsabilidade constrói. O sexo aviltado destrói, provocando desde as doenças sexualmente transmissíveis como a Aids até os crimes que apavoram a sociedade. 

O jovem de hoje passa pelo difícil teste de ter responsabilidade para bem direcionar a liberdade que conquistou para construir a vida feliz com que sonha. 

Sexo e responsabilidade precisam ser inseparáveis nos relacionamentos afetivos. 

Eis que namorar é precioso. 
Namorar mesmo... 
E não ser amantes.


Fonte: Fórum Espírita

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