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A Vida Futura

Quanto a origem do sentimento instintivo da vida futura, existente no homem, já temos dito: antes_de_encarnar, o Espírito conhecia todas essas coisas e a alma conserva vaga lembrança do que sabe e do que viu no estado espiritual.
        Em todos os tempos, o homem se preocupou com o seu futuro para lá do túmulo e isso é muito natural. Qualquer que seja a importância que ligue à vida_presente, não pode ele furtar-se a considerar quanto essa vida é curta e, sobretudo, precária, pois que a cada instante está sujeita a interromper-se, nenhuma certeza lhe sendo permitida acerca do dia seguinte. Que será dele, após o instante fatal?  Questão grave esta, porquanto não se trata de alguns anos apenas, mas da eternidade. 
       Aquele que tem de passar longo tempo, em país estrangeiro, se preocupa com a situação em que lá se achará. Como, então, não nos havia de preocupar a em  que nos veremos, deixando este mundo, uma vez que é para sempre?
        A idéia do nada tem qualquer coisa que repugna à razão. O homem que mais despreocupado seja durante a vida, em chegando o momento supremo, pergunta a si mesmo o que vai ser dele e, sem o querer, espera. Crer em Deus, sem admitir a vida futura, fora um contra-senso. O sentimento de uma existência melhor reside no foro íntimo de todos os homens e não é possível que Deus aí o tenha colocado em vão.
        vida futura implica a conservação da nossa individualidade, após a morte. Com efeito, que nos importaria sobreviver ao corpo, se a nossa essência moral houvesse de perder-se_no_oceano_do infinito?  As conseqüências, para nós, seriam as mesmas que se tivéssemos de nos sumir no nada.

Reunião Pública
Centro Espírita Chico Xavier
Terças-feira - 19:30h
Compareçam e serão muito bem-vindos!

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