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Setenta vezes sete


"Jesus nos recomendou amar-nos uns aos outros, tal qual ele mesmo nos amou, e perdoar as ofensas, setenta vezes sete vezes, não porque nos considere habilitados para semelhante comportamento, mas porque, se lhe aceitarmos as diretrizes com paciência, ele se tornará mais intimamente associado a nós e, como ele, estaremos fortes e seguros para fazer isso."
Emmanuel (do livro Monte Acima)

"À semelhança do perdão funcionam todos os nossos sentimentos. Ao fazer para o próximo, fazemos primeiro a nós mesmos. Quem ofende, ofende primeiro a si mesmo. Quem odeia, planta no seu coração o ódio antes de atirá-lo ao outro. Se ele chegará à outra pessoa, depende de uma série de implicações. Inclusive merecimento. Mas a alma de quem produziu o ódio já está contaminada desde o primeiro momento.
Não perdoar, em defesa do orgulho para supostamente não se rebaixar, é dos grandes equívocos que a humanidade comete. Supõe que ao negar o perdão permanece em posição de superioridade, quando a conseqüência é absolutamente inversa. Mancha-se e guarda uma ferida íntima, muitas vezes difícil de ser curada."
Octávio Caúmo Serrano (Jornal O Clarim)

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